quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A posteriori

Pode-se encontrar diversos sentidos da palavra "A Posteriori", uma palavra normalmente posta desses duas seguintes formas:


A Posteriori (do latin, « partindo daquilo que vem depois ») refere-se ao que é conhecido através da experiência. É um conceito fundamental da epistemologia, na teoria do conhecimento. Os defensores de que o conhecimento a posteriori é o único fiável são conhecidos como empiristas. Para eles, julgamentos e conhecimento não podem se subscrever à experiência, o homem não pode conhecer que aquilo que lhe é acessível pela experiência, e antes tudo pela percepção sensorial. Também rejeitam a validade do conhecimento a priori que, não podendo ser submetido à verificação, é consequentemente desprovido de valor. David Hume, representante do cepticismo empírico, chega até a negar a existência do "eu" : este é desconhecido e os seres humanos são de « feixes das percepções ».

Os racionalistas têm uma posição mais moderada, admitem simultaneamente a possibilidade de conhecimento a priori e de conhecimento a posteriori. Entretanto, os empiristas não negam a validez dos julgamentos analíticos, que podem ser apreendidos que pela compreensão do enunciado: por exemplo, o enunciado “todos os cães pretos são cães” é necessariamente verdadeira, independentemente de toda experiência real, desde que o atributo seja contido no sujeito.

Mas estes tipos de verdades excede o estrito campo da pesquisa epistemológica: John Locke qualifica-os de « insignificantes » e John Stuart Mill de « puramente verbais ».


Desse ramo do pensamento filosófico é nascida o conceito pedagógica moderno de "influência pelo meio", que entende que o meio habitado pela criança tem maior influência na formação de seu caráter que questões de ordem, como por exemplo a genética.

Os principais defensores deste pensamento foram John Locke e David Hume.
(Fonte Wikipédia)



Nos sentido legal da palavra, de acordo com o site DireitoNet, A Posteriori siginifica o processo de trás para frente, ou seja,
é a argumentação extraída através dos efeitos.